Às vezes precisamos de coragem para dizer o que trazemos na nossa caixinha coração. Eu várias vezes te falei de coração mas nunca sobre o que tinha no coração. Nunca contei-te as minhas preocupações e angústias, muito menos o medo que sinto de pensar que talvez um dia não me queiras a teu lado.
Eu que sou uma tonta apaixonada, sem qualquer tipo de inteligência emocional e sem qualquer vontade de a ter... Eu que penso no "e se" e deixo-me viajar por todo um campo de possibilidades que em instantes roubam-me o sorriso. Sim este sorriso que o sinto temporário e escasso na minha face.
Agora o relógio marca o momento ideal para te falar do que trago na minha caixinha coração... Esta caixinha que sente que não deve ficar à espera de que te decidas, que não tolera a tua dúvida e que reclama a certeza mais que certa de que sou eu quem queres. Por isso vou-te falar de coração e sobre ele:
"Não quero ficar em segundo lugar, não quero que sejas tu a dizer que não queres mais, não quero silêncios, não suporto a ausência, não suporto a dúvida e não quero precisar de uma certeza como a tua para continuar a respirar. Com toda a calma e tranquilidade, digo-te que não quero mais ficar assim, ansiosa e perdida. É um risco que corremos desde o início, mas eu sei que não o quero mais. E se um dia eu perder a possibilidade de ser a primeira, de ser a única e de ser a certeza de alguém?
Não entendas isto como pressão sequer como um pedido para que tomes uma decisão, apenas entende isto como a boa jogada de um jogador com bastante fair play e com bom timing... Sou eu que vou embora e não é por não querer, é simplesmente por querer demais. Demais da conta do que podes dar ou queres dar... Eu sou assim..."
E agora, chega de "e se?"
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