Na vida de um homem estão sempre três figuras principais, na maioria das vezes. Essas figuras são a mãe, porque foi a primeira forma de amor que conheceram; a metade da laranja, porque amam e acreditam que se tiveram coragem de o assumir é porque pode bem ser para sempre; e a melhor amiga, aquela que o ouve horas a fio e partilha com ele desabafos, que às vezes temos medo de dizer em voz alta.
Na vida de uma mulher, bem... É complicado, pois esta consegue arranjar espaço para uma multidão numa caixinha chamada de coração. Ora bem, na maioria das vezes, uma mulher ama o pai e a mãe incondicionalmente, a melhor amiga de infância e a da caminhada da vida, o grupinho de amigas fiéis e claro está a sua metade da laranja. Quanto ao melhor amigo? Bem, normalmente a mulher relaciona-se bem com qualquer elemento do sexo oposto, agora este só é eleito "melhor amigo" quando este consegue ouvir todos os desabafos relacionados com o período menstrual e quando a mulher procura no melhor amigo, o conselheiro do outro lado. Esse conselheiro que a faz desligar o "complicador" e que a ajuda a ver a vida mais simples do que realmente ela a imagina e vive.
Num mundo tão agitado, às vezes, surpreende-me como é que os dois lados conseguem arranjar espaço para amar assim outros... quando o tempo parece pequeno demais, quando os dias parecem durar uma eternidade e quando principalmente falar de afecto é bem mais difícil do que se pressupõe. Qual será a dificuldade em dizer que se gosta, que se sentiu falta de... enfim... que há afecto.
Afinal ainda há espaço para o amor e sabemos que em qualquer destes top's, em que qualquer um de nós pode figurar... o amor não desapareceu, apenas é mais discreto.
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