Hoje não te agarrei nem prendi...
Deixei o abraço deixar de o ser...
As palavras guardei-as na minha garganta e coração...
Respirei fundo e ouvi-te suspirar...
Caminhei pela cidade inevitavelmente nostálgica, achando que o nosso tempo já foi há demasiado tempo atrás!
Aliás o nosso tempo é tão antigo que está guardado num báu, daqueles cheios de pó e enterrados num jardim qualquer...
Veio a noite, deitei e tentei não sonhar para não encher o meu coração de cor-de-rosa e vermelho. Acordei e as gotas de chuvas estavam impressas na minha janela... Olhei e procurei rastos de ti... rastos de mim... rastos de nós... Nada. Não estava ali nada...
Corri apressada para o jardim para encontrar o báu enterrado mas alguém o tinha levado para longe... Se calhar foram os rastos de ti...
Se calhar foram os rastos de mim... Não sei...
Hoje não me agarrei as lembranças guardadas na caixinha coração, aquelas lembranças de coração que tenho de ti...
Hoje limitei-me a não pensar no nosso báu... nem me permiti olhar sequer espreitar à caixinha coração... Deixei-me afundar no silêncio do meu quarto e no teu silêncio... sem esperar nada... apenas à espera de ver o tempo passar... apenas à espera de voltar a respirar...
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