Hoje é daqueles dias em que me deixo afundar na cama carregada de cobertores e com uma almofada grande e fofa. Esta almofada que tão bem consegue segurar os meus sonhos e limpar as minhas lágrimas...
Fui invadida pela "filha da mãe da solidão" e, de repente, a menina independente e dona do seu narizinho passa a menina que precisa desesperadamente de colo e de sentir amor...
Hoje deixo-me ficar pela cama, vejo tudo o que dá na televisão e opto por não dizer nem um ai... Nem sequer peço para que me abram a janela e me corram as cortinas para entrar a luz... Que permaneça escuro este meu quartinho e amanhã talvez deixe entrar um pedacinho de luz...
Não quero me encontrar com ninguém e espero sinceramente ser resgatada por um sapo, que seja príncipe à séria e que venha com uma capa de um trevo de quatro folhas...
Um sapo, príncipe à séria, que me peça as tranças para trepar este muro inivísivel que a "filha da mãe da solidão" ergueu... Alguém armado em tom de heroísmo e que acredite que consegue travar um duelo com este coração tristinho e partido ao meio...
Alguém que cavalgue as inseguranças e distribua raios de sol neste meu quartinho de cama imensa e almofada em que me afundo...
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