Plim Plam Plum, esta é a história de quatro fadinhas que desejavam acima de tudo viver, ser felizes e encontrar o seus próprios príncipes, sapos ou peter pan's. Quatro fadinhas que viviam no mesmo planeta lá bem longínquo e que andavam sempre a saltitar pelos quatro cantinhos do tal planeta.
A Fadinha da Estrela tinha um sorriso do tamanho da maior estrela do céu terrestre! Sempre sorridente mas sempre protegida. Não queria magoar-se nem queria que ninguém o fizesse às suas amiguinhas fadinhas que nunca percebiam maldade em nada e que passavam maior parte do tempo distraídas, por isso protegia-se com o olhar. Esta Fadinha da Estrela, como defensora que era, protegia o seu coração pois temia apaixonar-se e perder as suas asinhas. Por ter tanto medo, fugia do seu "joão ratão" e recusava-se a ser uma carocinha, por mais que o tentasse ser.
A Fadinha Arco-Íris era senhora dona da imensidão de cores nesse país bem longínquo mas extremamente distraída... Passava a vida a olhar para as abelhinhas e borboletas e esquecia de olhar para formiguinhas e cigarras que passeavam no verde que estava bem debaixo dos seus pés. A Fadinha era pura e acreditava em tudo, nunca temia nada nem ninguém e vivia uma linda história com o seu meio princípe meio rei. Ela sabia que iria ficar com ele no seu lindo castelo e que a sua vida estaria mais ou menos desenhada... Mas mesmo assim, a Fadinha Arco-Íris não deixou de saltitar pelos cantinhos com as suas amiguinhas Fadinhas... Amigas que lhe contavam o como corriam as suas histórias de amor, que acabavam sempre em lágrimas ou num extremo desconforto.
A Fadinha do Céu passava a vida com a cabeça nas nuvens e daí o seu nome. Esquecia de tudo e todos e apaixonou-se pelo Peter Pan, que tinha decidido deixar a Wendy, que queria bem mais do que ele. Quando a Fadinha o conheceu, não sabia que ele era o Peter Pan e acreditou que iria casar e viver numa linda toquinha de amor só para ela, fadinha, e para ele, amor. Mas o amor afinal era o Peter Pan e ela passava ora metade do tempo distraída ora metade do tempo a pedir para que ele crescesse um pedacinho, pelo menos.
E por fim, a Fadinha do Sol... Essa Fadinha bem distraída e sem saber para onde ir. Essa Fadinha que saltita bem mais do que as amiguinhas e não para quieta, porque procura sem procurar mas sem parar... Procura aquilo que esqueceu e deixou perdido... procura o seu sapinho que prometeu regressar e dela fazer ora princesa ora sapinha, mas, acima de tudo, fazê-la feliz. Esse sapinho que se perdeu no caminho de regresso a casa e fez de tudo para esquecer... Esse sapinho que a deixou a suspirar na janelinha do seu quartinho. Essa fadinha que apesar de pertencer ao sol, pede e suplica à lua que lhe devolva o seu sapinho!
Quatro fadinhas, que não fadas quaisquer... Quatro histórinhas... Quatro caminhos... E lá vão elas novamente, a espalhar magia e a saltitar por todos os cantinhos do país bem longínquo.
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