quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Mito do príncipe encantado

Quem afinal não procura o príncipe encantado? Bem lá no fundo, acho mesmo que todas nós procuramos.
As mais diferentes mulheres, os mais diversos feitios e modos de pensar, os múltiplos objectivos de vida e os mais variados desejos... Todas querem um príncipe encantado, bem no seu íntimo.
A designação de príncipe encantado foi criada por uma mulher que encontrou um homem comum que a fez sentir uma pequenina princesinha, com direito a friozinho na barriga, a sorrisos enormes e com direito ao brilhozinho especial de quem está apaixonado.
O príncipe encantado é por isso esse que por aí anda, à procura de ser encontrado por mais uma princesinha sem príncipe. O príncipe alto, baixo, magro, gordo, com uma farta cabeleira ou até mesmo o carequinha.
Esse personagem que todos procuram, é provavelmente aquele que encontram todos os dias no autocarro, o vizinho, o empregado daquele restaurante ou loja que costumam ir ou simplesmente aquele estranho que um dia se cruzou connosco no passeio.
Agora se são todos possíveis príncipes encantados, o que distingue o verdadeiro do falso? Enfim, não há distinção apenas os dias e as horas dizem se ele é ou não o nosso príncipe encantado...
E com tanta dificuldade em distinguir é natural que nos enganemos e até mesmo que fiquemos desiludidas, mas a verdade é que nunca deixamos de tentar encontrar o verdadeiro principezinho ou o sapinho a procura de se transformar num principezinho.
Não sei se já tive verdadeiros príncipezinhos ou sapinhos à espera do beijo mágico... Seja como for, eu também não desisto de encontrar... simplesmente desisto de procurar.

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