Mais um fim de ciclo...
Novas páginas...
Novo livro...
Perdida e achada por.... http://segredosurbanos-tomatinha.blogspot.com
terça-feira, 17 de março de 2009
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Curiosa
Há coisas que gostaria de ter dito na hora certa e no lugar exacto... Gostaria de ter dito tudo aquilo que gosto e tudo aquilo que não suporto mesmo. Gostava de ter dito mais vezes que gostava e mostrar com um sorriso isso mesmo... Gostava de ter viajado e conhecido todas aquelas paisagens que me fazem pensar e escrever textos como este ou como outros em que me perco em divagações sem sentido e com vontade.
Gostava de hoje entrar num comboio e seguir por todos os sítios secretos que o mundo guarda para a minha curiosidade... Entrar sem preocupação e conhecer apenas porque quero... Uma mochila nas costas, só eu e eu.... Com a curiosidade como guia e a desinibição como volante...
Não queria ter esta rotina... quero mais da vida do que ela me está a oferecer. Será que posso pedir para além do que recebo?
Gostava de hoje entrar num comboio e seguir por todos os sítios secretos que o mundo guarda para a minha curiosidade... Entrar sem preocupação e conhecer apenas porque quero... Uma mochila nas costas, só eu e eu.... Com a curiosidade como guia e a desinibição como volante...
Não queria ter esta rotina... quero mais da vida do que ela me está a oferecer. Será que posso pedir para além do que recebo?
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Habitualmente...
De repente deixei fechar os meus olhos, finalmente consegui descansar! A minha alma agradeceu o alívio e o meu coração parece que bate com mais calma... Hoje acho que consigo dormir sem me sentir pesada e sufocada. Consigo dizer-te o que trago comigo e não partilho com o resto do mundo... Hoje consegui dizer-te que sinto a tua falta e posso admitir-te que chorei.
De repente, adormeci sem perceber e acordei com um sorriso nos lábios. Há muito tempo que não acontecia e adorei variar, assim sem aviso.
De repente, a minha respiração não está ansiosa e irregular... Sei que já não me falta o ar nem sequer a coragem para te dizer o quanto estás bem aqui e o quanto eu quero-te do meu lado, para caminhar... sem promessas de um final feliz para sempre, mas com a certeza de que vamos os dois investir nisso e tentar não falhar....
Quando te encontrei não queria encontrar ninguém... Quando não querias procurar, procuraram por ti... e agora estamos os dois lado a lado e com a certeza de que alguma coisa irá ser diferente...
De repente, fechei os olhos, adormeci e acordei a teu lado... como habitualmente, como nós sabemos que é o mais certo... Habitualmente, tu e eu.... Sem sequer ninguém perceber...
De repente, adormeci sem perceber e acordei com um sorriso nos lábios. Há muito tempo que não acontecia e adorei variar, assim sem aviso.
De repente, a minha respiração não está ansiosa e irregular... Sei que já não me falta o ar nem sequer a coragem para te dizer o quanto estás bem aqui e o quanto eu quero-te do meu lado, para caminhar... sem promessas de um final feliz para sempre, mas com a certeza de que vamos os dois investir nisso e tentar não falhar....
Quando te encontrei não queria encontrar ninguém... Quando não querias procurar, procuraram por ti... e agora estamos os dois lado a lado e com a certeza de que alguma coisa irá ser diferente...
De repente, fechei os olhos, adormeci e acordei a teu lado... como habitualmente, como nós sabemos que é o mais certo... Habitualmente, tu e eu.... Sem sequer ninguém perceber...
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Acredito... seja no que for...
Porque acredito em grandes amores, sim, sem medo, admito-o! Porque espero um dia encontrar um assim e viver feliz para sempre. Ainda acredito que um dia me batam à porta, anunciando a chegada de um príncipe de cavalo branco. Esse mesmo príncipe que podia ser um homem banal desde que acreditasse em mim e em tudo que pudesse ser nosso sem qualquer medo. Esse homem banal capaz de me arrebatar do mundo comum e tão sem graça, sim porque ele anda por aí... E eu talvez possa nunca encontrar-te, mas se um dia isso acontecer saberás que esta carta é para ti...
Para ti, que sei que verás no meu olhar toda a verdade do meu sentimento, do qual nunca deverás ou poderás duvidar. Aconteça o que acontecer, seja eu nova demais ou velha demais... O amor não tem idade e eu sei que tu, como eu, também acreditas nisso. Por isso, se me tiveres encontrado, tenho a certeza de que acreditas.
Tu que me apareces em sonhos sem rosto, sem nome e sem voz... mas que apareces com esse sentimento enorme... esse sentimento que me aconchega e me fascina todos os dias... Porque eu sei que um dia vamos ter o para sempre... E que um dia tu, realmente, me vais bater à porta. Sem exigir muito mais do que tens para dar... Sem dar muito menos daquilo que espero receber... Acreditando um no outro e esperando que esse dia chegue realmente.
E hoje? Bem, hoje apeteceu-me ser menina só mais um pedacinho e dizer-te que acredito, seja no que for...
Para ti, que sei que verás no meu olhar toda a verdade do meu sentimento, do qual nunca deverás ou poderás duvidar. Aconteça o que acontecer, seja eu nova demais ou velha demais... O amor não tem idade e eu sei que tu, como eu, também acreditas nisso. Por isso, se me tiveres encontrado, tenho a certeza de que acreditas.
Tu que me apareces em sonhos sem rosto, sem nome e sem voz... mas que apareces com esse sentimento enorme... esse sentimento que me aconchega e me fascina todos os dias... Porque eu sei que um dia vamos ter o para sempre... E que um dia tu, realmente, me vais bater à porta. Sem exigir muito mais do que tens para dar... Sem dar muito menos daquilo que espero receber... Acreditando um no outro e esperando que esse dia chegue realmente.
E hoje? Bem, hoje apeteceu-me ser menina só mais um pedacinho e dizer-te que acredito, seja no que for...
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Amor discreto
Na vida de um homem estão sempre três figuras principais, na maioria das vezes. Essas figuras são a mãe, porque foi a primeira forma de amor que conheceram; a metade da laranja, porque amam e acreditam que se tiveram coragem de o assumir é porque pode bem ser para sempre; e a melhor amiga, aquela que o ouve horas a fio e partilha com ele desabafos, que às vezes temos medo de dizer em voz alta.
Na vida de uma mulher, bem... É complicado, pois esta consegue arranjar espaço para uma multidão numa caixinha chamada de coração. Ora bem, na maioria das vezes, uma mulher ama o pai e a mãe incondicionalmente, a melhor amiga de infância e a da caminhada da vida, o grupinho de amigas fiéis e claro está a sua metade da laranja. Quanto ao melhor amigo? Bem, normalmente a mulher relaciona-se bem com qualquer elemento do sexo oposto, agora este só é eleito "melhor amigo" quando este consegue ouvir todos os desabafos relacionados com o período menstrual e quando a mulher procura no melhor amigo, o conselheiro do outro lado. Esse conselheiro que a faz desligar o "complicador" e que a ajuda a ver a vida mais simples do que realmente ela a imagina e vive.
Num mundo tão agitado, às vezes, surpreende-me como é que os dois lados conseguem arranjar espaço para amar assim outros... quando o tempo parece pequeno demais, quando os dias parecem durar uma eternidade e quando principalmente falar de afecto é bem mais difícil do que se pressupõe. Qual será a dificuldade em dizer que se gosta, que se sentiu falta de... enfim... que há afecto.
Afinal ainda há espaço para o amor e sabemos que em qualquer destes top's, em que qualquer um de nós pode figurar... o amor não desapareceu, apenas é mais discreto.
Na vida de uma mulher, bem... É complicado, pois esta consegue arranjar espaço para uma multidão numa caixinha chamada de coração. Ora bem, na maioria das vezes, uma mulher ama o pai e a mãe incondicionalmente, a melhor amiga de infância e a da caminhada da vida, o grupinho de amigas fiéis e claro está a sua metade da laranja. Quanto ao melhor amigo? Bem, normalmente a mulher relaciona-se bem com qualquer elemento do sexo oposto, agora este só é eleito "melhor amigo" quando este consegue ouvir todos os desabafos relacionados com o período menstrual e quando a mulher procura no melhor amigo, o conselheiro do outro lado. Esse conselheiro que a faz desligar o "complicador" e que a ajuda a ver a vida mais simples do que realmente ela a imagina e vive.
Num mundo tão agitado, às vezes, surpreende-me como é que os dois lados conseguem arranjar espaço para amar assim outros... quando o tempo parece pequeno demais, quando os dias parecem durar uma eternidade e quando principalmente falar de afecto é bem mais difícil do que se pressupõe. Qual será a dificuldade em dizer que se gosta, que se sentiu falta de... enfim... que há afecto.
Afinal ainda há espaço para o amor e sabemos que em qualquer destes top's, em que qualquer um de nós pode figurar... o amor não desapareceu, apenas é mais discreto.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Um dia
Um dia vais deixar de esperar que o telefone toque... Que a campainha da tua casa te surpreenda por tocar daquela maneira especial... Vais deixar de esperar pelo encontro casual com ele, nas ruas movimentadas da cidade ou nas solarengas avenidas da praia.
Vais deixar de lembrar daquele perfume, que pensavas que só ele usava e ficava com aquele cheiro específico...
Quando menos esperares, um dia passar por aqueles sítios, cheios de estórias e de lembranças, não te trará mais a nostalgia no olhar e no pesado suspiro...
Um dia, eventualmente, acabarás por lavar, acidentalmente, a camisola que ele costumava usar quando dormia na tua casa... Vais perder aquele que era o pijama dele... Vais desfazer a marca dele na tua almofada... Vais voltar a adormecer no lugar, na cama, que era teu e que ele inesperadamente assumiu que era dele...
Quando o tempo tiver sido mais rápido que o tempo, aquela estação de metro deixará de ser o vosso ponto de encontro... e será apenas mais uma estação, no centro da cidade...
Quando os minutos passarem as horas, acredita que tudo estará bem mais longe e quando perceberes, o sentimento terá ido embora... a esperança terá cansado de esperar... o teu coração terá pedido mais do que o nada que tens.... e perceberás que, às vezes, é melhor seguir em frente...
Um dia, quando menos esperares... ele irá perceber!
Vais deixar de lembrar daquele perfume, que pensavas que só ele usava e ficava com aquele cheiro específico...
Quando menos esperares, um dia passar por aqueles sítios, cheios de estórias e de lembranças, não te trará mais a nostalgia no olhar e no pesado suspiro...
Um dia, eventualmente, acabarás por lavar, acidentalmente, a camisola que ele costumava usar quando dormia na tua casa... Vais perder aquele que era o pijama dele... Vais desfazer a marca dele na tua almofada... Vais voltar a adormecer no lugar, na cama, que era teu e que ele inesperadamente assumiu que era dele...
Quando o tempo tiver sido mais rápido que o tempo, aquela estação de metro deixará de ser o vosso ponto de encontro... e será apenas mais uma estação, no centro da cidade...
Quando os minutos passarem as horas, acredita que tudo estará bem mais longe e quando perceberes, o sentimento terá ido embora... a esperança terá cansado de esperar... o teu coração terá pedido mais do que o nada que tens.... e perceberás que, às vezes, é melhor seguir em frente...
Um dia, quando menos esperares... ele irá perceber!
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Princesinha daquelas encantadas...
Quantas vezes disse-te que gosto de ti? Quantas vezes disse-te sem medo tudo isto que transporto dentro de mim? Que és, ou pareces ser pela imensidão do que trago no peito, a minha metade da laranja?
Essa "metade de mim", que Chico Buarque proclamava, enquanto nós nos perdiamos em pensamentos e sonhos? "A metade arrancada de mim", continuava ele a cantar, e nós sem imaginarmos que o conto de fadas ia deixar de o ser para passar a realidade?
A realidade de nós que foi afastando-nos e que nos transformou irreconhecíveis ao olhar, ao toque e à palavra. Aquela realidade que me faz sentir uma saudade de quem sabe quem não pode regressar ao conto de fadas pois não resta espaço para qualquer outra linha de sonho!
Lembro-me das nossas conversas, que duravam noites inteiras e eu sem sentir sono e a continuar a sentir energia. Quando eu comecei a desejar que o tempo demorasse mais que o tempo, só para poder viver deslumbrada com tudo o que trazias de ti...
Sei que a nossa história não foi o conto de fadas com o final feliz, no entanto... Quem disse que o queria assim? Sei que a nossa história não foi a mais especial da vida de cada um, mas quem disse que ficarmos lado a lado seria impossível, sequer impensável?
Lembro-me de me dizeres "que estavas triste, tristinho" num telegrama dedicado a um sapinho que quis, mas não conseguiu, ser por uns breves instantes uma linda princesinha daquelas encantadas...
Essa "metade de mim", que Chico Buarque proclamava, enquanto nós nos perdiamos em pensamentos e sonhos? "A metade arrancada de mim", continuava ele a cantar, e nós sem imaginarmos que o conto de fadas ia deixar de o ser para passar a realidade?
A realidade de nós que foi afastando-nos e que nos transformou irreconhecíveis ao olhar, ao toque e à palavra. Aquela realidade que me faz sentir uma saudade de quem sabe quem não pode regressar ao conto de fadas pois não resta espaço para qualquer outra linha de sonho!
Lembro-me das nossas conversas, que duravam noites inteiras e eu sem sentir sono e a continuar a sentir energia. Quando eu comecei a desejar que o tempo demorasse mais que o tempo, só para poder viver deslumbrada com tudo o que trazias de ti...
Sei que a nossa história não foi o conto de fadas com o final feliz, no entanto... Quem disse que o queria assim? Sei que a nossa história não foi a mais especial da vida de cada um, mas quem disse que ficarmos lado a lado seria impossível, sequer impensável?
Lembro-me de me dizeres "que estavas triste, tristinho" num telegrama dedicado a um sapinho que quis, mas não conseguiu, ser por uns breves instantes uma linda princesinha daquelas encantadas...
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Sonho ou história de encantar
A caixinha de música, de repente, abre-se e ouve-se, repetidamente, aquela música a tocar. Aquela música que dizias que te fazia lembrar de mim e da minha meninice. Essa meninice de lacinhos cor-de-rosa, saias rodadas, sorrisos do tamanho do mundo e doces em forma de nuvem.
Essa mesma música que faz-te imaginar-me a dançar, na tentativa de abraçar o mundo e sentir o ar na minha cara. Aquela melodia que tu sabes que faz-me sorrir como a menina que tanto adoras e reclamas a sua presença!
A menina com feitio, curiosa e sempre pronta a aprender o que os dias lhe trazem como lição! Atenta à vida, como se de um professor se tratasse. Atenta à ti, pois distraíndo-me posso virar adulta rápido demais e perder, por esquecimento, o encanto que te trouxe até mim!
Tu que queres levar-me a conhecer o mundo e a descobrir as novas cores e sons que guardaste nessa viagem idealizada por ti, para nós!
Eu, enquanto menina, que acredito em ti, em amor à primeira vista, na minha meninice apreciada, em músicas que me façam lembrar a nossa história e em flores com poesia! Sou uma menina sim... lírica e ansiosa à espera de viver contigo uma grande história com um imenso final feliz. Em que tu ou eu nos transformamos no sonho ou na história de encantar do outro.
Essa mesma música que faz-te imaginar-me a dançar, na tentativa de abraçar o mundo e sentir o ar na minha cara. Aquela melodia que tu sabes que faz-me sorrir como a menina que tanto adoras e reclamas a sua presença!
A menina com feitio, curiosa e sempre pronta a aprender o que os dias lhe trazem como lição! Atenta à vida, como se de um professor se tratasse. Atenta à ti, pois distraíndo-me posso virar adulta rápido demais e perder, por esquecimento, o encanto que te trouxe até mim!
Tu que queres levar-me a conhecer o mundo e a descobrir as novas cores e sons que guardaste nessa viagem idealizada por ti, para nós!
Eu, enquanto menina, que acredito em ti, em amor à primeira vista, na minha meninice apreciada, em músicas que me façam lembrar a nossa história e em flores com poesia! Sou uma menina sim... lírica e ansiosa à espera de viver contigo uma grande história com um imenso final feliz. Em que tu ou eu nos transformamos no sonho ou na história de encantar do outro.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
"Eu também não sei"
Folha a Folha, ouço-te pela noite a desfolhar o livro que te ofereci no nosso primeiro aniversário! E eu? Eu deixo-me ficar na cama, de costas voltadas para ti e a perder-me na ansiedade desse barulho constante.
Quando vens para cama, faço de conta que estou a dormir e ouço-te chamar por mim, mas continuo a fazer de conta! Não me apetece falar hoje, nem sequer ouvir-te dizeres mais uma vez que eu deixei de ser quem era e que já não sabes o que mais fazer para me devolveres aquele sorriso. Aquele sorriso que sempre adoraste e que dizias que comigo trazia o sol de volta a um dia rigoroso desse inverno gelado em que se transformaram os nossos dias!
Apagas a luz e desejas-me boa noite, já nem um beijo me dás porque sabes que eu fugiria de ti... Nem eu sei bem o motivo, mas eu, também, sei que fugiria!
Não sei bem o que nos transformou ou se apenas fui eu que me perdi de ti enquanto caminhavamos no nosso caminho!
Quando o dia invade o nosso quarto, tu acordas e eu já sai. Deixei-te, como habitual, um bilhete em que te desejo um bom dia e em que te envio um beijo, cheio de amor que tu sabes que não desapareceu... apenas está congelado na minha caixinha coração que não sabe onde está!
Envias-me uma sms, à qual não respondo, à hora do almoço em que me dizes que estás com saudades e que esperas que, pelo menos uma vez, eu chegue cedo a casa para irmos jantar àquele restaurante que é o nosso preferido...
Mas a noite regressa e quando chego foste para o ginásio, cansado de esperar... E quando tu chegas, já eu estou a dormir (ou a fingir)... Mas tu sabes que só adormeço depois de ouvir a porta bater, as tuas chaves cairem no armário da entrada e de te ouvir lavar o prato do jantar, aquele que eu fiz para tu apreciares e sentires-te um pedacinho amado...
E tu? Tu, mais uma vez, me dizes que um dia vais cansar-te de esperar por mim, neste meu exílio... deste meu esconderijo. Dizes que não sabes o porquê de me esconder ou de fugir... e eu sussurro-te "eu também não sei".....
Quando vens para cama, faço de conta que estou a dormir e ouço-te chamar por mim, mas continuo a fazer de conta! Não me apetece falar hoje, nem sequer ouvir-te dizeres mais uma vez que eu deixei de ser quem era e que já não sabes o que mais fazer para me devolveres aquele sorriso. Aquele sorriso que sempre adoraste e que dizias que comigo trazia o sol de volta a um dia rigoroso desse inverno gelado em que se transformaram os nossos dias!
Apagas a luz e desejas-me boa noite, já nem um beijo me dás porque sabes que eu fugiria de ti... Nem eu sei bem o motivo, mas eu, também, sei que fugiria!
Não sei bem o que nos transformou ou se apenas fui eu que me perdi de ti enquanto caminhavamos no nosso caminho!
Quando o dia invade o nosso quarto, tu acordas e eu já sai. Deixei-te, como habitual, um bilhete em que te desejo um bom dia e em que te envio um beijo, cheio de amor que tu sabes que não desapareceu... apenas está congelado na minha caixinha coração que não sabe onde está!
Envias-me uma sms, à qual não respondo, à hora do almoço em que me dizes que estás com saudades e que esperas que, pelo menos uma vez, eu chegue cedo a casa para irmos jantar àquele restaurante que é o nosso preferido...
Mas a noite regressa e quando chego foste para o ginásio, cansado de esperar... E quando tu chegas, já eu estou a dormir (ou a fingir)... Mas tu sabes que só adormeço depois de ouvir a porta bater, as tuas chaves cairem no armário da entrada e de te ouvir lavar o prato do jantar, aquele que eu fiz para tu apreciares e sentires-te um pedacinho amado...
E tu? Tu, mais uma vez, me dizes que um dia vais cansar-te de esperar por mim, neste meu exílio... deste meu esconderijo. Dizes que não sabes o porquê de me esconder ou de fugir... e eu sussurro-te "eu também não sei".....
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Reclamação com sentido
É díficil lidar com qualquer tipo de ilusão bem pior quando esta se transforma em desilusão. Às vezes, simplesmente, é mais fácil não acreditar e usar o cepticismo como lente de contacto para qualquer aproximação de sentimento na vida das pessoas. É mais fácil acreditar à partida que não irá correr bem porque simplesmente nós não vemos esse tipo de sonho a tornar-se em qualquer tipo de realidade. Confuso ou não será de todo assim? Não sei bem, mas eu acho que sou daquelas que sonha e não acredita!
Ultimamente, sinto-me assim... céptica, mas sonhadora como habitual! Às vezes, cansada de procurar e exausta de sonhar, deixo-me adormecer sem saber muito bem se tenho qualquer motivo para, no dia seguinte, tirar o melhor sorriso do meu coração feito armário e andar por aí a distribuir alegria e felicidade.
Escrevo estas palavras sentada na cama e a ouvir aquele cd, que na brincadeira dizia muitas vezes que era o teu cd. Na verdade, tu e eu sabemos que era mesmo o nosso cd... Eu ensinei-te a gostares da Amy Winehouse e tu ensinaste-me a gostar do "Se" e do "Eu preciso dizer" de Djavan e Cazuza, respectivamente. Lembro exactamente dos teus gestos ao som da nossa banda sonora, que não voltei a ouvir com o que veio depois de ti. Depois de ti, outras histórias mas sem banda sonora significativa... Sem aquela vontade de dormir agarradinha a ti, sem permitir que me roubassem o lugar na cama e sem deixar que tomassem conta de mim enquanto dormia, como tu tão gentilmente fazias.
Acho mesmo que a nossa história que até banda sonora, foi bem mais do que fomos capazes de admitir... foi bem mais do que imaginamos, bem mais do que procurávamos! Sem coragem para admitir, eu afastei-me e tu deixaste. Deixaste e não reclamaste sequer.... Ainda hoje, espero, pacientemente, que reclames o que foi e é nosso por direito... uma reclamação com sentido e vinda apenas de ti!
Ultimamente, sinto-me assim... céptica, mas sonhadora como habitual! Às vezes, cansada de procurar e exausta de sonhar, deixo-me adormecer sem saber muito bem se tenho qualquer motivo para, no dia seguinte, tirar o melhor sorriso do meu coração feito armário e andar por aí a distribuir alegria e felicidade.
Escrevo estas palavras sentada na cama e a ouvir aquele cd, que na brincadeira dizia muitas vezes que era o teu cd. Na verdade, tu e eu sabemos que era mesmo o nosso cd... Eu ensinei-te a gostares da Amy Winehouse e tu ensinaste-me a gostar do "Se" e do "Eu preciso dizer" de Djavan e Cazuza, respectivamente. Lembro exactamente dos teus gestos ao som da nossa banda sonora, que não voltei a ouvir com o que veio depois de ti. Depois de ti, outras histórias mas sem banda sonora significativa... Sem aquela vontade de dormir agarradinha a ti, sem permitir que me roubassem o lugar na cama e sem deixar que tomassem conta de mim enquanto dormia, como tu tão gentilmente fazias.
Acho mesmo que a nossa história que até banda sonora, foi bem mais do que fomos capazes de admitir... foi bem mais do que imaginamos, bem mais do que procurávamos! Sem coragem para admitir, eu afastei-me e tu deixaste. Deixaste e não reclamaste sequer.... Ainda hoje, espero, pacientemente, que reclames o que foi e é nosso por direito... uma reclamação com sentido e vinda apenas de ti!
Mundo das Fadinhas
Fadinhas e fadinhas... duendes e duendes... Magia e pózinhos de pirilimpimpim! Asinhas de papel, roupinhas coloridas e bonitinhas... árvores de miniatura, música agradável e cores que lembram doces.
No mundo das fadinhas, existia para além delas e dos seus amores. No país muito longínquo, aquele onde todos gostaríamos de estar, viviam, também, os anjos da guarda das fadinhas. Aqueles que viviam no andar mais próximo do céu e que eram responsáveis por recompor as asinhas destas fadinhas, tão trapalhonas, que passavam a vida a rasgá-las ou a perdê-las! Esses anjinhos da guarda, que conheciam tão bem as suas fadinhas, estavam lá sempre para tomar conta delas, dar colinho e ainda para reclamar com elas com motivo válido!
As fadinhas, que quando estavam preguiçosas demais, andavam de coches feitos de abóbora e com cavalinhos de algodão doce... Principalmente ao domingo, adoravam passear nos seus mágicos coches e se não andavam mais vezes era porque estes eram tão frágeis que passavam a vida a dar problemas!
A Fadinha do Arco íris, por exemplo, num belo dia em que resolveu andar a voar pelo seu país... perdeu os cavalinhos de algodão doce! À Fadinha da Estrela roubaram o coche de abóbora, pois alguém era muito guloso e queria muito muito aquela abóbora tão redondinha e laranja! À Fadinha do Céu e do Sol, os seus coches já eram tão antigos que passavam a vida a cair peças, desde a maçaneta do coche à correia dos cavalinhos!
Enfim, Fadinhas desastradas.... Fadinhas sem sorte... ou fadinhas que simplesmente viviam todos os dias com desafios que, talvez, não estivessem preparadas para...
No mundo das fadinhas, existia para além delas e dos seus amores. No país muito longínquo, aquele onde todos gostaríamos de estar, viviam, também, os anjos da guarda das fadinhas. Aqueles que viviam no andar mais próximo do céu e que eram responsáveis por recompor as asinhas destas fadinhas, tão trapalhonas, que passavam a vida a rasgá-las ou a perdê-las! Esses anjinhos da guarda, que conheciam tão bem as suas fadinhas, estavam lá sempre para tomar conta delas, dar colinho e ainda para reclamar com elas com motivo válido!
As fadinhas, que quando estavam preguiçosas demais, andavam de coches feitos de abóbora e com cavalinhos de algodão doce... Principalmente ao domingo, adoravam passear nos seus mágicos coches e se não andavam mais vezes era porque estes eram tão frágeis que passavam a vida a dar problemas!
A Fadinha do Arco íris, por exemplo, num belo dia em que resolveu andar a voar pelo seu país... perdeu os cavalinhos de algodão doce! À Fadinha da Estrela roubaram o coche de abóbora, pois alguém era muito guloso e queria muito muito aquela abóbora tão redondinha e laranja! À Fadinha do Céu e do Sol, os seus coches já eram tão antigos que passavam a vida a cair peças, desde a maçaneta do coche à correia dos cavalinhos!
Enfim, Fadinhas desastradas.... Fadinhas sem sorte... ou fadinhas que simplesmente viviam todos os dias com desafios que, talvez, não estivessem preparadas para...
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Fadinha Do Sol
Plim Plam Plum... Vou continuar a falar das fadinhas e das suas aventuras...
Desta vez vou apenas falar da Fadinha do Sol, aquela mais desastrada e medrosa. Aquela a quem o Rei do planeta bem longínquo nunca confiou a chave da sala mágica, pois sabia que ela iria acabar por partir qualquer cristal dos muitos que lá estão apenas para fazer música com o ar!
A Fadinha do Sol, sempre distraída, passa a vida a ir de encontro aos obstáculos... Sempre esmurradinha e a compor as suas asinhas, lá anda ela de um lado para outro! As suas amiguinhas passam a vida a dizer-lhe como ela deve voar e a pedir para que ela ande sempre atenta para não estar sempre a cair e a magoar-se! Ela distraída como é, não ouve e lá voa ela, quase a saltitar de florzinha em florzinha!
A Fadinha do Sol calhou de se enamorar, perder mesmo de amores, por um sapinho que insiste em não se transformar em príncipe e que recusa usar o cavalinho branco, que deveria usar para salvar esta fadinha tão tonta!
O sapinho insiste em pular de nenúfar em nenúfar, sem olhar para a fadinha que voa tontinha à sua volta e que se perde em suspiros sempre que olha para esse sapinho distraído também.
A Fadinha do Sol resolve então descansar, deixar de voar um pedacinho e sonhar outro pedacinho... Enquanto o sapinho não sabe se vem ou fica, enquanto o sapinho não olha!
Desta vez vou apenas falar da Fadinha do Sol, aquela mais desastrada e medrosa. Aquela a quem o Rei do planeta bem longínquo nunca confiou a chave da sala mágica, pois sabia que ela iria acabar por partir qualquer cristal dos muitos que lá estão apenas para fazer música com o ar!
A Fadinha do Sol, sempre distraída, passa a vida a ir de encontro aos obstáculos... Sempre esmurradinha e a compor as suas asinhas, lá anda ela de um lado para outro! As suas amiguinhas passam a vida a dizer-lhe como ela deve voar e a pedir para que ela ande sempre atenta para não estar sempre a cair e a magoar-se! Ela distraída como é, não ouve e lá voa ela, quase a saltitar de florzinha em florzinha!
A Fadinha do Sol calhou de se enamorar, perder mesmo de amores, por um sapinho que insiste em não se transformar em príncipe e que recusa usar o cavalinho branco, que deveria usar para salvar esta fadinha tão tonta!
O sapinho insiste em pular de nenúfar em nenúfar, sem olhar para a fadinha que voa tontinha à sua volta e que se perde em suspiros sempre que olha para esse sapinho distraído também.
A Fadinha do Sol resolve então descansar, deixar de voar um pedacinho e sonhar outro pedacinho... Enquanto o sapinho não sabe se vem ou fica, enquanto o sapinho não olha!
domingo, 18 de janeiro de 2009
Quatro fadinhas
Plim Plam Plum, esta é a história de quatro fadinhas que desejavam acima de tudo viver, ser felizes e encontrar o seus próprios príncipes, sapos ou peter pan's. Quatro fadinhas que viviam no mesmo planeta lá bem longínquo e que andavam sempre a saltitar pelos quatro cantinhos do tal planeta.
A Fadinha da Estrela tinha um sorriso do tamanho da maior estrela do céu terrestre! Sempre sorridente mas sempre protegida. Não queria magoar-se nem queria que ninguém o fizesse às suas amiguinhas fadinhas que nunca percebiam maldade em nada e que passavam maior parte do tempo distraídas, por isso protegia-se com o olhar. Esta Fadinha da Estrela, como defensora que era, protegia o seu coração pois temia apaixonar-se e perder as suas asinhas. Por ter tanto medo, fugia do seu "joão ratão" e recusava-se a ser uma carocinha, por mais que o tentasse ser.
A Fadinha Arco-Íris era senhora dona da imensidão de cores nesse país bem longínquo mas extremamente distraída... Passava a vida a olhar para as abelhinhas e borboletas e esquecia de olhar para formiguinhas e cigarras que passeavam no verde que estava bem debaixo dos seus pés. A Fadinha era pura e acreditava em tudo, nunca temia nada nem ninguém e vivia uma linda história com o seu meio princípe meio rei. Ela sabia que iria ficar com ele no seu lindo castelo e que a sua vida estaria mais ou menos desenhada... Mas mesmo assim, a Fadinha Arco-Íris não deixou de saltitar pelos cantinhos com as suas amiguinhas Fadinhas... Amigas que lhe contavam o como corriam as suas histórias de amor, que acabavam sempre em lágrimas ou num extremo desconforto.
A Fadinha do Céu passava a vida com a cabeça nas nuvens e daí o seu nome. Esquecia de tudo e todos e apaixonou-se pelo Peter Pan, que tinha decidido deixar a Wendy, que queria bem mais do que ele. Quando a Fadinha o conheceu, não sabia que ele era o Peter Pan e acreditou que iria casar e viver numa linda toquinha de amor só para ela, fadinha, e para ele, amor. Mas o amor afinal era o Peter Pan e ela passava ora metade do tempo distraída ora metade do tempo a pedir para que ele crescesse um pedacinho, pelo menos.
E por fim, a Fadinha do Sol... Essa Fadinha bem distraída e sem saber para onde ir. Essa Fadinha que saltita bem mais do que as amiguinhas e não para quieta, porque procura sem procurar mas sem parar... Procura aquilo que esqueceu e deixou perdido... procura o seu sapinho que prometeu regressar e dela fazer ora princesa ora sapinha, mas, acima de tudo, fazê-la feliz. Esse sapinho que se perdeu no caminho de regresso a casa e fez de tudo para esquecer... Esse sapinho que a deixou a suspirar na janelinha do seu quartinho. Essa fadinha que apesar de pertencer ao sol, pede e suplica à lua que lhe devolva o seu sapinho!
Quatro fadinhas, que não fadas quaisquer... Quatro histórinhas... Quatro caminhos... E lá vão elas novamente, a espalhar magia e a saltitar por todos os cantinhos do país bem longínquo.
A Fadinha da Estrela tinha um sorriso do tamanho da maior estrela do céu terrestre! Sempre sorridente mas sempre protegida. Não queria magoar-se nem queria que ninguém o fizesse às suas amiguinhas fadinhas que nunca percebiam maldade em nada e que passavam maior parte do tempo distraídas, por isso protegia-se com o olhar. Esta Fadinha da Estrela, como defensora que era, protegia o seu coração pois temia apaixonar-se e perder as suas asinhas. Por ter tanto medo, fugia do seu "joão ratão" e recusava-se a ser uma carocinha, por mais que o tentasse ser.
A Fadinha Arco-Íris era senhora dona da imensidão de cores nesse país bem longínquo mas extremamente distraída... Passava a vida a olhar para as abelhinhas e borboletas e esquecia de olhar para formiguinhas e cigarras que passeavam no verde que estava bem debaixo dos seus pés. A Fadinha era pura e acreditava em tudo, nunca temia nada nem ninguém e vivia uma linda história com o seu meio princípe meio rei. Ela sabia que iria ficar com ele no seu lindo castelo e que a sua vida estaria mais ou menos desenhada... Mas mesmo assim, a Fadinha Arco-Íris não deixou de saltitar pelos cantinhos com as suas amiguinhas Fadinhas... Amigas que lhe contavam o como corriam as suas histórias de amor, que acabavam sempre em lágrimas ou num extremo desconforto.
A Fadinha do Céu passava a vida com a cabeça nas nuvens e daí o seu nome. Esquecia de tudo e todos e apaixonou-se pelo Peter Pan, que tinha decidido deixar a Wendy, que queria bem mais do que ele. Quando a Fadinha o conheceu, não sabia que ele era o Peter Pan e acreditou que iria casar e viver numa linda toquinha de amor só para ela, fadinha, e para ele, amor. Mas o amor afinal era o Peter Pan e ela passava ora metade do tempo distraída ora metade do tempo a pedir para que ele crescesse um pedacinho, pelo menos.
E por fim, a Fadinha do Sol... Essa Fadinha bem distraída e sem saber para onde ir. Essa Fadinha que saltita bem mais do que as amiguinhas e não para quieta, porque procura sem procurar mas sem parar... Procura aquilo que esqueceu e deixou perdido... procura o seu sapinho que prometeu regressar e dela fazer ora princesa ora sapinha, mas, acima de tudo, fazê-la feliz. Esse sapinho que se perdeu no caminho de regresso a casa e fez de tudo para esquecer... Esse sapinho que a deixou a suspirar na janelinha do seu quartinho. Essa fadinha que apesar de pertencer ao sol, pede e suplica à lua que lhe devolva o seu sapinho!
Quatro fadinhas, que não fadas quaisquer... Quatro histórinhas... Quatro caminhos... E lá vão elas novamente, a espalhar magia e a saltitar por todos os cantinhos do país bem longínquo.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Sentidos Inesquecidos
Plim Plam Plum... lalalala... fififififif... Não sei que sons mais posso fazer para me esquecer de pensar em te ouvir.
Flash para aqui e para ali, não sei o que fotografar mais para além de ti e para não me perder nos teus velhos retratos...
Hummmm ... nhum... humm... Não sei que outra boca me vai fazer deixar de sentir o teu sabor.
Pele macia, pele áspera... pele clara ou escura... nenhuma outra tem a tua cor!
hummmmmmm e esse teu cheiro? Nenhum outro como teu!
Por isso resta-me esperar... ou que tudo seja esquecido ou que te arrependas de me excluir da tua vida e me leves bem para juntinho de ti.
Flash para aqui e para ali, não sei o que fotografar mais para além de ti e para não me perder nos teus velhos retratos...
Hummmm ... nhum... humm... Não sei que outra boca me vai fazer deixar de sentir o teu sabor.
Pele macia, pele áspera... pele clara ou escura... nenhuma outra tem a tua cor!
hummmmmmm e esse teu cheiro? Nenhum outro como teu!
Por isso resta-me esperar... ou que tudo seja esquecido ou que te arrependas de me excluir da tua vida e me leves bem para juntinho de ti.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Falta de ti
Hoje dei por mim e senti a tua falta, senti verdadeiramente a ausência de ti, do teu corpo, do teu sorriso e das tuas palavras.
Deixaste a janela aberta e acordei com a cortina a esvoaçar no meu quarto, senti que tinhas desaparecido como um truque de magia e que tudo não tinha passado de um sonho de menina que sonha com o príncipe encantado.
Hoje dei por mim e não estavas lá. Quando percebi que não restavam mais vestígios de ti, desejei estar onde tu estás e assim sentir-me outra vez em casa. Apertou forte a minha caixinha coração e quase fiquei sem ar nem batidas cardíacas que me mantivessem viva por tempo suficiente.
Hoje ouvi vezes sem conta a música da altura em que me apaixonei por ti pela primeira vez. Precisei de a ouvir para chegar mais junto de ti e sentir novamente o mesmo quando te tinha deitado a meu lado na pequena cama que sempre nos serviu pois assim estavamos juntos.
Eu que te procurei e te encontrei como uma luz vindo na minha direcção e levando-me para o sítio onde só nós nos encontravamos.
Hoje que dei por mim a lamentar ter perdido o que de ti tinha e sem saber fico aqui a pensar numa maneira para não sentir isto.
Hoje que dei por falta de ti...
Deixaste a janela aberta e acordei com a cortina a esvoaçar no meu quarto, senti que tinhas desaparecido como um truque de magia e que tudo não tinha passado de um sonho de menina que sonha com o príncipe encantado.
Hoje dei por mim e não estavas lá. Quando percebi que não restavam mais vestígios de ti, desejei estar onde tu estás e assim sentir-me outra vez em casa. Apertou forte a minha caixinha coração e quase fiquei sem ar nem batidas cardíacas que me mantivessem viva por tempo suficiente.
Hoje ouvi vezes sem conta a música da altura em que me apaixonei por ti pela primeira vez. Precisei de a ouvir para chegar mais junto de ti e sentir novamente o mesmo quando te tinha deitado a meu lado na pequena cama que sempre nos serviu pois assim estavamos juntos.
Eu que te procurei e te encontrei como uma luz vindo na minha direcção e levando-me para o sítio onde só nós nos encontravamos.
Hoje que dei por mim a lamentar ter perdido o que de ti tinha e sem saber fico aqui a pensar numa maneira para não sentir isto.
Hoje que dei por falta de ti...
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