O amanhã parece não importar mais. O resto do mundo também não.
Sem estar realmente preocupada com o amanhã e como nos sentiremos relativamente a ele, aproveito bem todos estes minutinhos em que estou aqui contigo, onde o mundo deixou de existir.
A tua pele que toca na minha, quase que se fundindo numa só. A comichão que tens no queixo e que te fazer tocar o meu ombro para espantar a comichão impertinente mas tão bemvinda. O teu braço na minha cintura que me faz lembrar a todos os segundos que este nosso momento é real e que mais ninguém consegue compreender o que me fazes sentir. Sabes que contigo encontro-me em casa? E é tão bom sentir-me assim.
Sei que na nossa história é quase impossível um final feliz, mas não me importo. Não quero saber do amanhã, quero saber do Agora. Sem aceitar qualquer censura de quem está lá do lado de fora e não entende o que é isto. Acho que também não entendemos mas até sabemos viver com a definição indefinida disto e de nós.
Não sei se vou ficar à espera de que realmente a definição seja redifinida e eu possa exibir ao mundo o que tenho na minha caixinha coração. Não sei se amanhã vou continuar a sentir isto. Não sei o que é que a vida nos reserva mas sei que adoro sentir-me hoje e agora contigo em casa.
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