quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Gosto de ti, água salgada!

Deixo tocar aquele álbum, que digo que é o teu...
Observo o teu corpo bem à frente do meu, onde as tuas mãos deixassem a conhecer o meu corpo e os teus olhos, acredita, invadem a minha alma.
Não me importo com os dias que vêm depois do nosso agora. Não me importo com mais nada para além do hoje. Não quero saber e sem pudor, digo que gosto de ti. Assim tão simples e tão claro, gosto de ti. ´
Não me resigno com o pouco que me dás, aceito com naturalidade o que a vida nos proporciona.
Apetece-me gritar que te adoro, que preciso de ti e que o teu toque me traz muito mais, do que o conto de fadas de menina me poderia dar. Não peço demais nem dou demais, não desta vez.
Não te exijo aquilo que eu própria não te posso dar. Fico feliz por receber o que tens para me dar agora e satisfeita por saber que sei fazer o mesmo contigo.
O nosso álbum continua a tocar como banda sonora dos beijos, dos abraços e do momento em que nos tornamos um. Sim, se calhar amanhã já não te lembras e eu ainda vou lembrar...
Mas estou bem assim... Fico à espera, mas não de ti... fico à espera que a vida me revele o meu príncipe encantado, que quanto sei podes ser tu, meu lindo e extraordinário sapo, como pode ser outro qualquer que saiba muito mais de mim do que tu.
Por agora fico-me por este agradável sentimento de estar em casa, de te olhar com a minha carinha e de te ver com a tua carinha de safado.
Sim tu tens essa carinha de safado, que me seduz... Somos pele. Se calhar, somos apenas isso... Seja como for, espero... espero para ver o que a vida me reserva e revela e fico à espera que a água salgada me traga a resposta deste segredo que é viver e sentir.
Seja como for: gosto de ti agora. Que importa o amanhã?

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